segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Wicca - Conclusão


Ritual de Auto-iniciação

(Para bruxos(as) solitários)

Comece despindo toda a roupa e prepare-se para seu banho ritualístico, previamente perfumado ou com ervas - simbolizando o elemento água -para purificar o seu corpo e espírito de qualquer vibração negativa. Durante o banho, limpe a sua mente de todos os pensamentos desagradáveis da vida moderna, e procure meditar, deixar a mente vazia até que se sinta completamente relaxado. Logo de seguida, saia do banho e trace um círculo mágico com mais ou menos um metro e meio de diâmetro, usando um giz ou uma tinta branca. Salpique um pouco de sal - que representa o elemento terra - sobre o círculo para consagrá-lo e diga:

"Com o sal eu consagro e abençoo este círculo de poder, sob os nomes divinos da Deus a e do seu Consorte, o Deus Cornífero. Abençoado Seja!" Em frente ao círculo coloque duas velas brancas - que simbolizam o elemento Fogo - e coloque também um incensório de Olíbano com um incenso de Mirra - que simboliza o elemento Ar -mantendo os diante de voc. Logo após dispor estes elementos, sente-se no meio do círculo procurando estar voltado para o Norte, lembrando que deve estar só e completamente nu. Caso não se sinta bem a trabalhar sem roupa, use uma veste cerimonial branca. As duas velas servirão para invocação do Deus e da Deusa assim como o incenso.

Acenda o incenso que está na sua frente, e logo de seguida acenda uma das Velas brancas e diga:

"Eu te invoco e te chamo, oh Deusa Mãe, criadora da vida e da alma do Universo infinito. Pela chama da vela e pela força do incenso eu te invoco para abençoar este ritual e para garantir a minha admissão na companhia dos teus filhos amados. Oh bela Deusa da vida e do renascimento, que é conhecida como Cerridwen, Astarte, Atenas, Brigida, Diana, Isis, Melusine, Afrodite e por muitos outros nomes divinos, neste círculo consagrado a luz de velas. Eu me comprometo a te honrar, a te amar e a te servir. Enquanto eu viver prometo respeitar e obedecer é tua lei de amor a todos os seres vivos. Prometo nunca revelar os segredos da arte a qualquer homem ou mulher que não pertença ao mesmo caminho; e juro aceitar o conselho wiccaniano de 'Para o bem de todos, faça-se sua vontade.' Oh Deusa -rainha de todas as bruxas - abro meu coração e minha alma para ti. Assim seja."




Acenda a outra vela branca e diga:

"Eu te invoco e te chamo, oh grande Deus Cornífero dos pagãos, senhor das matas verdes e pai de todas as coisas selvagens e livres. Pela chama da vela e pelo fumo do incenso eu te invoco para abençoar este ritual. Oh! Grande Deus Cornífero da morte e de tudo o que vem depois, que é conhecido como Cernunnos, Attis, Pã, Daghda, Fauno, Frey, Odin, Lupercus e por muitos outros nomes, neste círculo consagrado e á luz das velas eu me comprometo a te honrar, a te amar e a te bem servir enquanto eu viver. Oh Grande Deus Cornífero da paz e do amor, abro meu coração e minha alma para ti. Assim seja. "

Agora mantenha suas mãos abertas e voltadas para os Céus. Feche seus olhos e visualizade dois raios brancos de luz brilhante descendo dos Céus e penetrando nas palmas das suas mãos. Uma sensação morna de formigamento se espalhará pelo seu corpo à medida que o poder do amor da Deusa e o Deus purificam sua alma.

Procure não se assustar caso comece a ouvir uma voz (ou vozes) falando dentro da sua mente, como por telepatia. São a Mãe e o Pai dentro de si, revelando a sua presença. Permaneça no círculo mágico até que as velas e o incenso terminem, assim encerra-se o ritual de Auto-iniciação.

Note que nem todos os Wiccans escutam ou percebem as verdadeiras palavras ditas pelas deidades e, neste caso, podem estar suceptíveis a sentir a presença divina do amor da Deusa. Podemos salientar que é muito comum que as deidades pagãs falem com o bruxo auto-iniciado, especialmente se for sensitivo.

 




Como é em cima, como é embaixo

Na Magia cita-se, várias vezes, a regra "Como é em cima, como é embaixo, e como é em baixo é em cima". É uma regra "hermética". Este termo popular, muito em voga entre os alquimistas antigos, serve para abranger o conhecimento esotérico de todas as culturas antigas. Surgiu no Ocidente depois do século. XII, com a divulgação de uma série de obras atribuídas a Hermes. Hermes Trismegisto (três vezes grande) foi uma personagem míyica. Foram-lhe atribuídas muitas obras pertencentes aos neoplatônicos egípcios

O Deus egípcio Thot, que simboliza o Intelecto, foi identificado pelos gregos com o próprio Hermes, na época de Platão (por volta do século 400 a.C.).

Thot-Hermes foi citado como a fonte de todas as invenções e sabedoria secreta, de quem Pitágoras e Plat\ãoo teriam obtido as suas idéias. Por outras palavras, estes filósofos recorreram à tradição dos Mistérios e às ciências esotéricas arraigadas na cultura dos povos do Ocidente, para escreverem as suas obras.

O número de obras atribuídas a Hermes é enorme. Clemente de Alexandria menciona a existência de 42, no seu tempo (século 9c. II a III), número um tanto incerto.

A mais conhecida de todas as obras é a Tábua de Esmeralda (em latim, Tabula Smaragdina), que é citada por todos os alquimistas desde a Idade Média. Atribuem-lhe uma origem misteriosa: a Tábua teria sido gravada numa esmeralda (e daí o seu nome), por Hermes em pessoa, e encontrada no seu túmulo. é este, precisamente, o cenárioo que encontramos na obra rosacruciana intitulada Fama Fraternitatis Rosae Crucis, ao referir-se ao túmulo de Cristão Rosacruz (Christian Rosenkreuz). O texto da Tábua parece ser uma tradução de um texto árebe do século. X, por sua vez traduzido de um original grego mais antigo (século IV?).

Para quem está a par da doutrina hermética e alquímica, a leitura destas linhas está cheia de sentido. Encontra-se aí a doutrina da unidade cósmica, defendida pelos modernos cientistas, e o princípio da analogia e das correspondências entre todas as partes da criação.

No segundo parágrafo encontramos a frase que nos interesa: "O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é com o que está em cima para a consumação dos milgares da unidade."

Diz-nos, é sua maneira, que toda a vida está unida por um a espiral de harmonias. Vamos dar um exemplo, para ajudar a compreender como isto é possível.

Talvez a música nos dá uma boa ajuda. Quando se toca uma nota qualquer, dá-se origem a uma série de "outras notas", que não se ouvem. Tecnicamente, são conhecidas por "harmônicos". Se pudéssemos congelar uma nota musical, verificaríamos como estes sons mantêm entre si uma relaçãoo matemática. Por meio de experiências simples é possível comprovar esta realidade, claramente descrita nos estudos básicos da teoria musical.

Se estudarmos a lei da ressonância harmônica encontraremos o fundamento da teoria cosmogónica de um universo criado segundo leis harmônicas - no sentido musical do termo.

Se examinarmos o teclado de um piano veremos que existem oito oitavas. A nota dó3 , por exemplo, repete-se oito vezes. O primeiro dó émuito grave e o último muito agudo. Se se tocar um dó,vê-se que os outros também vibram.

Este exemplo permite-nos compreender como se faz o raciocínio por analogia, isto é, como se pode concluir de um caso conhecido para outro, em virtude de certas características semelhantes. E ajuda-nos também a entender que o Todo é uma unidade com as suas diversas partes (mundos ou planos, regiões, etc.). Cada uma dessas partes é um conjunto equivalente aos outros . Por sua vez, cada um diversos elementos correspondem-se um a um. Deste modo, um elemento de cada parte representa simbolicamente e influência, por simpatia, outro elemento de um mundo ou plano diferente. E assim podemos dizer, na verdade, "que aquilo qu e está em baixo, é como aquilo que está em cima". Por outras palavras, "sempre que os laços forem atados cá na Terra, não poderão ser desatados no céu, sendo o inveso igualmente verdadeiro.

Entre outras obras temos o célebre apócrifo denominado Livro dos XXIV Filósofos, onde está a célebre definição de Deus: "círculo cujo centro está em toda a parte e a circunferência em parte nenhuma".

A simples experiência de encostar o ouvido a um piano ou viola revela uma inesperada vastidão de sons. Esta ressonância não existe nos instrumentos electrónicos, onde apenas se obtêm efeitos artificiais, por meio de reverberadores. A consciência moderna apenas reconhece na música a estrutura exterior e imediatamente audível.

Que atribui o número um ao som fundamental (ou 1º "harmónico"), o 2 ao 2º "harmónico", uma "oitava" acima, etc.

Referida por Platão, no Timeu. Se considerarmos o períododo de rotação da Terra, de 23 horas, 56 minutos e 4 segundos, o que totaliza 86 164 segundos, e dividirmos a unidade por este número, teremos a frequência de 0.000.001.160.576 hz.; 24 oitavas acima temos a frequência 194,75 hz, que é a da nota sol. A expressão "música das esferas", usada hoje em dia sem conhecimento de causa, readquire, assim, o verdadeiro significado.




 

Pentagrama

Os cinco estágios da vida

Concentre-se e centre-se. Segure seu pentagrama com ambas as mãos. Respire profundamente e sinta o poder da terra, do seu corpo. O pentagrama é o seu próprio corpo, quatro membros e cabeça. Ele é os cinco sentidos, tanto interiores quando exteriores. Entre em contato com seu próprio poder de ver, ouvir, cheirar, provar, tocar. O pentagrama são os quatro elementos, mais o quinto, a essência. E significa os cinco estágios da vida, cada qual um aspecto da Deusa.

A Nascimento o início, o tempo de vir a ser

C Iniciação adolescência, o tempo de indivudualização

U Amor o tempo da união com o outro, de plena maturidade, sexualidade, responsabilidade

E Repouso o tempo da idade que avança, da reflexão, integração, sabedoria

I Morte o tempo de terminar, soltar-se, de movimentar-se em direção ao renascimento

Olhe para o seu pentagrama ou desenhe em uma folha de papel. Marque as cinco estações, em sentido horário pelos pontos e experimente cada estágio individualmente, como ele ocorre em um tempo de vida e dentro do breve espaço de cada nova atividade ou relacionamento. Trace as linhas interligadas e reflita sobre os seus significados. O amor está ligado ou nascimento e à morte. A morte está ligada ao amor e à iniciação.

No alfabeto da árvore genealógica goidélida*, cada um dos cinco estágios era simbolizado por uma árvore, cujo nome começa com umas das cinco vogais:

A Nascimento: ailm, abeto prateado

O Iniciação: onn, tojo

U Amor: ura, urze

E Repouso: eadha, faia preta

I Morte: idho, teixo

Cante os sons das vogais e sinta o poder de cada estágio um por um. Toque seu corpo com o pentagrama e deixe que a força vital de seu corpo flua para ele.

* Goidélico refere-se aos celtas gaélicos (irlandeses, escoceses, habitantes da ilha de Man) como opostos aos celtas bretônicos (galeses, córnicos e bretões.




 

Exercícios Wicca

Exercício da Sombra

Pegue uma folha de papel e uma caneta ou lápis, fique numa posição em que lhe agrade, esqueça nomes, barulhos, e etc. Observe uma cena que você ache interessante e deixe que sua mão se solte, aos poucoos serão criados formas a base do que seu espírito sente.Esse exercício não é para testar seus talentos artísticos, e sim o do seu espírito.

Exercíco da Respiração

Sente-se em grupo no mínimo 2 pessoas, relaxe e respire profundamente, sinta a energia do grupo agora imagine que as más energias, estão saindo e se transformando em boas energias, agora imagine que você está sugando estas energias, agora sinta novamente a energia e perceba como mudou.

Exercício do Ar

Pegue uma folha de papel e uma caneta ou lápis, fique numa posição em que lhe agrade, esqueça nomes, barulhos, etc. Observe uma cena que você acha interessante e deixe sua mão se solte, aos poucos serão criados formas a base do que seu espiríto sente. Esse exercício não é para testar seus talentos artísticos, e sim do seu espírito.

 




Instrumentos Mágicos

O Caldeirão

Ele representa o útero da Grande Mãe, ou seja, a origem do universo e de toda vida, dele vivemos e para ele retornaremos eternamente. É no caldeirão que as bruxas preparam os feitiços, chás, infusões e ascendem o fogo para os rituais, quando não é possível acender uma fogueira ao ar livre. De preferência ele deve ser de ferro, com três pés, representando os três aspectos da Deusa. Está ligado ao elemento água.

O Cálice

Tendo mesmo simbolismo do caldeirão, o cálice é usado para por água da fonte que deve estar sempre presente no altar. Nos rituais ele é usado para consgrar e beber o vinho, está ligado ao elemento água.

O Punhal

Tradicionalmente o punhal da Wicca é da lâmina dupla com cabo preto. Ele representa a energia masculina, sendo um símbolo fálico dentro dos rituais. Ele é usado para abrir círculos, e durante a consagração, e introduzidono cálice simbolizando a união do Deus e da Deusa. Está ligado ao elemento fogo.




O Pentagrama

A estrela de cinco pontas representa quatro energias formadoras do nosso planeta, isto é, água, fogo, terra e ar, mais o quinto elemento que é o espiríto. Quase todas a bruxas usam um pentagrama no pescoço com símbolo da sua religião, o pentagrma ou pentáculo, é tão importante para um bruxo, como a cruz é para o cristão.

A Faca de Trabalho

A faca de trabalho da Wicca é aquela usada para cortar ervas, escrever símbolos em velas ou vassouras,etc. Tem tradicionalmete cabo branco.

A Varinha

Tendo mesmo simbolismo do punhal, a varinha é usada para abrir círculos e invocar Deuses. Tradicionalmente, deve ser feita de uma árvore sagrada como a Aveleira, o Carvalho ou Macieira, embora acredite que qualquer árvore , deve servir desde que você tenha por ela um prediletação ou uma ligação emocional. Antes de retirar o galho deve-se pedir autorização da árvore. Depois de cortado o galho, deve-se deixar alguma coisa como oferenda, pode ser uma mecha de cabelo, pedaço de unha. Se você quiser, pode deixar também mel e leite para as fadas e elementais e um pouco de comida para os pássaros. A varinha pode ser enfeitada com símbolos, fitas, cristais ou algum objeto pessoal. Está ligada aos elementos fogo e ar.

A Vassoura

Ela representa a união das energias universais. Os pêlos e o cabo representam, respectivamente, os órgãos sexuais feminino e masculino. A vassoura pode ser decorada com símbolos sagrados e ter a sua assinatura mágica. Antes do ritual ela é usada para varrer ( sem ser tocada no chão) o local onde será realizado, representando a limpeza espiritual de toda energia negativa. está ligada ao elemento água.

O Sino

É usado para abrir e fechar rituais e também para espantar negatividades e liberar boas energias. Está ligado ao elemento ar.

O Altar

Sempre que possível, uma Bruxa deve ter seu Altar, que deverá ser seu ponto de ligação com os Deuses. Não precisa ser nada complicado ou Luxuoso. Tradicionalmente, ele deve ficar ao Norte. Uma vela preta é colocada a Oeste simbolizando a Deusa, e uma vela branca a Leste para o Deus. No Altar deve estar o Cálice e o Atame, o Pentagrama, a Varinha e outros objetos utilizados nos rituais. Também é comum se colocarem símbolos para os Quatro Elementos, como uma pena para o Ar, uma planta para a Terra, uma vela vermelha ou enxofre para o Fogo, e, logicamente, água para esse mesmo Elemento. Muitas pessoas colocam um símbolo para a Deusa e o Deus, como uma concha e um chifre, ou mesmo estátuas e gravuras dos Deuses.

Abuse da sua criatividade, pois o Altar é o seu espaço pessoal, onde deve ser colocado todo o seu Amor. Se, por algum motivo, você não puder montar um Altar onde você mora, crie um espaço na sua imaginação, pois o verdadeiro Templo está dentro de você, ou vá para a Natureza e faça dela o mais lindo de todos os santuários.


Wicca - Continuação


Magia dos elementos

ÁGUA- A energia da água pode estimular a intuição e ajudar a expressar os sentimentos com mais facilidade. Atua também em questões práticas , como adquirir jogo de cintura em situações complicadas. Ter a popularidade e vencer a timidez.

TERRA- Este elemento está ligado à conquista materias, à saúde e ao trabalho. Sua influência é ideal para quem busca segurança e determinação para começar um projeto novo ou procurar emprego.

FOGO- Se você está meio desanimada a vibração do elemento fogo, certamente lhe proporcionará mais entusiasmo e otismismo, para pôr em prática seus objetivos, aumenta também a criatividade e bom humor.

AR- O elemento ar pode ser requisitado para desenvolver a inteligência, o lado racional, a memória e a capacidade de comunicação verbal e corporal.




 

RITUAIS

Elemento Água

Realize este ritual na lua crescente ou nova. Coloque 3 cristais (Quartzo Rosa, Quartzo Verde e Quartzo Branco) em uma jarra com um litro de água. Deixe repousar por três dias. No quarto dia retire os cristais e distribua a água em quatro copos. Beba o primeiro em jejum.

Elemento Terra

Para alcançar uma graça, realize esse ritual na lua minguante. Escreva a lápis na casca de ovo tudo o que você deseja eliminar da sua vida. Enterre-a num jardim qualquer e logo notará os resultados.

Elemento Fogo

Não realize este ritual na lua minguante. Com um algodão, passe óleo em uma vela vermelha. Pode ser óleo de bebe de amêndoas ou ainda óleo aromático. Acenda a vela e concentre-se na chama energizante e purificadora, pensando no seu pedido. Deixe a vela queimar até o fim, certificando-se de que está em lugar seguro para evitar acidentes.

Elemento Ar

Pode ser feito em qualquer fase lunar. Muito indicado para vésperas de exames. O simples facto de acender um incenso, aprimora as suas qualidades relacionadas ao ar dentro de si. Então queime um (de preferência, relacionado aos eu signo) e energize o seu ambiente de trabalho ou aquele canto de sua casa onde costuma estudar.

 




Aumentando a sua visão

O olho humano normal é capaz de detetar a luz de um palito de fósforo numa noite escura a uma distância de quinze milhas. É capaz de detectar a luz de uma vela a uma distância de 30 milhas. Quando uma pessoa, que não sofra de cegueira nocturna, passa num local brilhante iluminado para outro obscuro, os seus olhos podem tornar-se até duas mil vezes mais sensível a luz. O olho é a base mais importante dentre todos os sentidos do homem, e um dos mais extraordinários órgãos do corpo humano.

No entanto muitas pessoas têm dificuldades visuais. Possivelmente a metade da população jovem não vê bem sem lentes corretivas, sendo que com a idade esta número aumenta. A maioria das pessoas mais velhas sofre do que se chama "visão de meia idade",ou presbiopia, que é causada pela atrofia do músculoo ciliar no olho e por um gradual endurecimento da lente cristalina que é usada para focalizar.

Há algo de estranho nisso, porque todos os órgãos do corpo humano parecem ser capazes de auto-regeneração, especialmente nas pessoas jovens. Como dizem os médicos, medicus curat, natura sanat: o médico trata, a natureza cura. Somente o olho é a exceção a esse privilégio, e somente o olho deve em todos os casos, se ajustar ao que um profissional do ramo chamou de "aquelas valiosas muletas"- os óculos.

Isso soa estranho a um oculista, que esta acostumado a questionar teorias ortodoxas sobre isto e aquilo, mas isso também soou estranho para pelo menos um oculista - o ocultista nova-iorquino chamado Willian Horatio Bates.

O Dr. Bates acredita, que os ósculos externos podem estar puxando o olho fora de forma em uma pessoa com problemas visuais e que, se essa situação for corrigida, a pessoa será capaz de enxergar normalmente sem o uso de lentes corretivas. Se isto for verdade, significa o fim de uma grande e poderosa indústria. E sendo esse o caso, não é de surpreender que as teorias de Bates encontraram pouco eco entre os fabricantes de óculos.

Uma intensa campanha de propaganda foi iniciada para convencer as pessoas de que elas precisavam continuar comprando óculos para sempre. Foi mostrado que algumas das teorias de Bates eram completamente extravagantes, e sugeriu-se, com base nisso, que seus métodos não funcionariam.

Entretanto, o facto é que eles funcionam. Harris Gruman, especialista em olhos, que avaliou as teorias e os métodos de Bastes, escreveu que "apesar de suas hipóteses e teorias, (Bates) encontrou alguns métodos valiosos para socorrer a vista humana. O tempo tem provado do que eles são valiosos, e por isso o mundo deveria ser-lhe grato".

Lawrence Galton menciona uma mulher que tinha somente um décimo da visão o normal, e que poderia, portanto, ser considerada quase cega. Depois de poucos meses de tratamento visual ela passou num teste de direçãoo de veículos com 20/40 da visão. Em dois anos sua visão tornou-se completamente normal.

A base disso é bastante simples: a visão consiste de três processos: sentir, selecionar e perceber. Somente o primeiro deles - sentir -tem a ver com os olhos. Selecionar e perceber acontecem inteiramente no cérebro.

"A origem de qualquer erro de refração", escreveu ele, "e simplesmente um pensamento - um pensamento errado - e seu desaparecimento é tão rápido quanto o pensamento espairece".

Existem várias maneiras de inverter esse processo. O Dr. Forbes Winslow cita um "oculista eminente" dizendo que "a luz é nociva aos olhos na proporção que os raios vermelhos e amarelos prevalecem". Ele produzem o que ele chama de "excitamento cerebral e visual" - tensão (stress) em linguagem moderna -"seguindo de debilidade de retina", Quebra-luzes que favorecem a calma, e cores calmantes, como azul, produzem menos tensão e melhor visão.

Outra técnica é a que Bates chama defixação cental. A média de distancia de leitura é quatorze polegadas. A melhor claridade é obtida dentro de um círculo de uma polegada e meia de diâmetro. Esta é parte da página impressa que produz uma imagem exatamente no centro da retina.

Desde que nesse circulo de uma polegada e meia que se pode ser melhor, é obtido que você deseja orientar seus olhos de modo que, para onde quer que deseje olhar, produza uma imagem naquela área. O seu cérebro tem que se esforçar mais para analisar imagens na borda da retina. Isso produz pressão, que causa um erro de acomodação, o qual produz mais pressão, e assim sucessivamente. Entretanto, quando olha, precisa de estar certo que está a olhar directamente para o que quer que seja que esteja olhando. Simples como é esse princípio, ele não ocorre em muitas pessoas que são treinadas em ópticas.

Para encorajar a fixação central, Bates recomenda exercício de mobilidade e oscilação. Da próxima vez que estiver a caminhar pela rua, olhe as pessoas do outro lado da mesma. Olhe directamente para a primeira pessoa, então permita que seus olhos passem calmamente de pessoa para pessoa. A cada vez, olhe directamente para o seu alvo.

Depois de ter tentado isso, tente mover seus olhos para a frente e para traz de modo que você tenha a ilusão de coisas "oscilado" de um lado para outro. Este é essencialmente um exercício de relaxamento. Evite olhar fixamente, conserve seus olhos nivelados enquanto você oscila, e permita-se pestanejar. Pestanejar não somente relaxa o olho, como ajuda a mantê-los limpos, e oscilando terá a idéiade olhar calmamente, sem pressão.

Apresentarei aqui somente mais um exercício de Bates. É aquele que é mais interessante para os ocultistas. Aquele que desejam trabalhar com o sistema mais completo de Bate, melhor farão se obterem um dos excelentes manuais que foram publicados. Especialmente recomendado é The Art of Seeing, de Aldous Huxley. Não o somente foi escrito por um dos grandes homens de letras da Inglaterra, como também é amplamente encontrado nas bibliotecas públicas. Quanto a não, eu recomendaria a palma para aqueles que tem visão até 20/20.

Como a oscilação, a palma é um exercício de relaxamento. Diferentemente da oscilação, é feito com os olhos fechados, usualmente depois de outro exercício ocular.

O que deve fazer é cobrir seus olhos fechados com as palmas das suas mãos. Os seus olhos devem estar relaxados e não deve haver tensão nas suas mãos e nem nos músculos de sua face. Não deve esfregar os olhos com as palmas das mãos. Permita somente que suas palmas toquem ligeiramente as pálpebras e, enquanto faz isso, visualize um mar de escuridão.

Bates diz que, a medida em que não veja a escuridão enquanto estiver fazendo esse exercício, está sofrendo de tensão mental e consequentemente pressão. "Quando se puder palmar perfeitamente", escreveu ele, "verá um campo tão negro que é impossível lembrar, imaginar, ou enxergar coisa mais negra, e quando for capaz disso, sua visão será normal". Aldous Huxley recomenda o exercício mental quando o método normal é impossível. Simplesmente feche os olhos e imagine que cobriu com as suas palmas. Certamente não é tão efectivo quanto usar as mãos, mas em todo caso extremamente benéfico.




 

Diário Mágico

Em nossa casa, assim como no nosso corpo e na nossa alma, precisamos sempre saber o que fazer e como fazer. Por isso a nossa primeira tarefa é de nos conhecermos a nós mesmos. Todo sistema inicial, de qualquer tipo, sempre impõe essa condição. Sem o auto-conhecimento não existe a escalada verdadeira.

Adopte um diário mágico e tome nota de todas as facetas negativas da sua alma. Esse diário deve ser do seu uso exclusivo e não deve ser mostrado e ninguém; é um assim chamado livro de controle, só seu. No autocontrole de seus defeitos, hábitos, paixões, impulsos e outros aspectos desagradáveis de carácter, deve ser rígido e duro consigo mesmo. Não seja condescendente consigo próprio, não tente embelezar nenhum de seus defeitos e deficências. Medite e reflita sobre si mesmo, desloque-se a diversas situações do passado para lembrar como se comportou aqui ou ali, quais os defeitos e deficiências que surgiram nessa ou naquela situação. Tome nota de todas as suas fraquezas, nas suas nuances e variações mais subtis. Quanto mais descobrir, tanto melhor. Nada deve permanecer oculto ou velado, quer sejam defeitos e fraqueza mais evidentes ou mais subtis. Aprendizes especialmente dotados conseguiram descobrir centenas de defeitos nos matizes mais tênues; dispunham de uma boa capacidade de meditação e de penetração profunda na própria alma. Lave a sua alma até que se purifique, dê uma varridela em todo o seu "lixo".

Essa auto-análise é um dos trabalhos mágicos prévios mais importantes. Muitos sistemas ocultos negligenciam-no, e por isso também têm pouco sucesso. Esse trabalho prévio na alma é a coisa mais importante para o equilíbrio mágico, pois sem ele não há possibilidade de uma escalada regular nessa evolução. Devemos dedicar alguns minutos de nosso tempo, na parte de manhã e também à noitinha, ao exercício de nossa auto-crítica. Dedique-lhe também alguns instantes livres de seu dia; use esse tempo para reflectir intensamente se ainda há alguns defeitos escondidos, e ao descobri-los coloque imediatamente no papel, para que nenhum deles fique esquecido. Sempre que se lembrar de algum defeito, "Não hesite, anote-o imediatamente!".

Caso não consiga descobrir todos os seus defeitos numa semana, prossiga por mais uma semana com essas pesquisas até que seu assim chamado "registro de pecados" esteja definitivamente esquematizado. Depois de conseguir isso numa ou duas semanas passe para o exercício seguinte. Através de uma reflexão precisa, tente atribuir cada um dos defeitos a um dos quatro elementos. Arranje uma rubrica, no seu diário, para cada um dos elementos, e anote abaixo dela os defeitos correspondentes. Coloque aqueles defeitos sobre os quais tiver alguma dúvida, sob a rubrica "indiferente". No decorrer do trabalho de desenvolvimento, terá condições de determinar o elemento correspondente a cada um dos defeitos.

Assim por exemplo, você atribuirá ao elemento fogo os seguintes defeitos: irritação, ódio,ciúmes,vingança, ira. Ao elemento ar atribuirá a leviandade, a fanfarronice, a super valorização do ego, a bisbilhotice, o esbanjamento; ao elemento água, a indiferença, o fleomatismo, a frieza de sentimentos, a transigência, a negligência, a timidez, a teimosia, a inconstência. Ao elemento terra atribuirá a susceptibilidade, a preguiça, a falta de consciência, a lentidão, a melancolia, a falta de regularidade.

Na semana, reflita sobre cada umas das rubricas e divida-a em três grupos. No primeiro grupo coloque os defeitos mais evidentes, que o influenciam com mais força, e que surgem já na primeira oportunidade, ou ao menor estímulo. No segundo grupo coloque aqueles defeitos que surgem mais raramente e com menos força. E no terceiro, na ultima coluna, coloque finalmente aqueles defeitos que chegam à expressão só de vez em quando e em menor escala. Isso deve ser feito desse modo também com todas as outras rubricas de elementos, inclusive com os defeitos indiferentes. Trabalhe sempre escrupulosamente, e verá que vale a pena!

É exactamente desse modo que devemos proceder com as características boas de nossa alma. Elas também deverá o ser classificadas sob as respectivas rubricas dos elementos; e não se esqueça das três colunas. Assim por exemplo, você atribuirá ao elemento fogo a atividade, o entusiasmo, a determinação, a ousadia, a coragem. Ao elemento ar atribuirá o esforço, a alegria, a agilidade, a bondade, o prazer, o optimismo, e ao elemento água: a sensatez, a sobriedade, a fervosidade, a compaixão, a serenidade, o perdão, a ternura. Finalmente, ao elemento terra: atribuirá a atenção, a perseverança, a escrupulosidade, a sistematização, a pontualidade, o sentido de responsabilidade.

Através desse trabalho, obterá dois espelhos astrais da alma, um negro com as características anímicas ruins, e um branco com os traços bons e nobres do seu carácter. Esse dois espelhos mágico devem ser considerados dois autênticos espelhos ocultos, e fora o proprietário, ninguém tem o direito de olhar para eles. Caso lhe ocorra, ao longo do seu trabalho de evolução, mais uma ou outra característica boa ou ruim, ele ainda poderá incluí-la sob a rubrica correspondente. Esses dois espelhos mágicos dá ao mago a possibilidade de reconhecer, com bastante precisão, qual dos elementos é o predominante em seu caso, no espelho branco ou negro. Esse reconhecimento é necessário para se alcançar o equilíbrio mágico.

 

Controlando o pensamento: Exercícios de Concentração




Visuais

Coloque alguns objectos à sua frente, por exemplo, um garfo, uma faca, uma cigarreira, um lápis, uma caixa de fósforos, e fixe o pensamento num deles, durante algum tempo. Memorize exatamente sua forma e sua cor. Depois feche os olhos e tente imaginar esse mesmo objecto tão plasticamente quanto ele é, na realidade. Caso ele lhe fuja do pensamento, tente chamá-lo de volta. No início só conseguirá lembrar-se dele por alguns segundos, mas com alguma perseverança e repetição constante, de um exercício a outro o objecto tornar-se-à cada vez mais nítido, e a fuga e o retorno do pensamento tornar-se-ão cada vez mais raros.

Não devemos assustar-nos com alguns fracassos iniciais, e se nos cansarmos, devemos passar ao objecto seguinte. No começo não se deve praticar o exercício por mais de dez minutos, mas depois deve-se aumentar a sua duração gradualmente até chegar a meia-hora.

Depois de superarmos esse etapa podemos prosseguir, tentando imaginar os objectos com os olhos abertos. Os objectos devem tornar-se visíveis diante de nossos olhos como se estivesse suspensos no ar, e tão plástico a ponto de parecerem palpáveis. Não devemos tomar conhecimento de nada que esteja em volta, além do objecto imaginado. Nesse caso também devemos controlar as perturbações com a ajuda do colar de contas. O exercício será bem sucedido quando conseguirmos fixar o nosso pensamento num objecto suspenso no ar, sem nenhuma interferência, por o mínimo de cinco minutos seguidos.




AUDITIVOS

Depois da capacidade de concentração visual, vem a capacidade auditiva. Nesse caso a força de auto-sugestão tem no início uma grande importância. Não se pode dizer diretamente: "Imagine o tic-tac- de um relógio" ou algo assim, pois sob conceito "imaginação" entende-se normalmente a representação de uma imagem, o que não pode ser dito para os exercícios de concentração auditiva. Colocando esse idéia de um modo mais claro, podemos dizer: "Imagine estar ouvindo o tic-tac de um relógio". Para fins elucidativos usaremos essa expressão; portanto, tente imaginar estar ouvindo o tic-tac de um relógio de parede. Inicialmente só conseguirá fazê-lo durante alguns segundos, mas com alguma persistência esse tempo irá melhorando gradualmente e as perturbaçõess diminuirão. Depois, deverá tentar ouvir o tic-tac de um relógio de bolso ou de pulso, e ainda, o badalar de sinos nas mais diversas modulações. Faça outras experiências de concentração auditiva, como toque de gongo, pancadas de martelo e batidas em madeiras; ruídos diversos, como arranhões, arrastamento dos pés, trovões, o barulho suave do vento a soprar e até o vento mais forte de um furacão, o murmúrio da água de um rio, e ainda, a música de instrumentos como o violino e o piano. Neste exercício o importante é concentrar-se só auditivamente e não permitir a interferência da imaginação plástica. Caso isso aconteça, a imagem deve ser imediatamente afastada; no badalar dos sinos, por exemplo, não deve aparecer a imagem dos sinos, e assim por diante. O exercício estará completo quando se conseguir fixar a imaginação auditiva por no mínimo cinco minutos.




SENSORIAIS

O exercício seguinte é a concentração na sensação. A sensação escolhida pode ser frio, calor, peso, leveza, fome, sede, e deve ser fixada na mente até se conseguir mantê-la, sem nenhuma imaginação auditiva ou visual, durante pelo menos cinco minutos. Quando formos capazes de escolher e de manter qualquer sensação, então poderemos passar ao exercício seguinte.




GUSTATIVOS

A última concentração o que nós sentimos é o paladar. Sem pensar numa comida ou bebida ou imaginá-la, devemos concentrar-nos no seu paladar. No início devemos escolher as sensações de paladar mais básicas, como o doce, o azedo, o amargo e o salgado. Quando tivermos conseguido firmá-las, poderem os passar ao paladar dos mais diversos temperos, conforme o gosto do aprendiz. Ao aprender a fixar qualquer um deles, segundo a vontade do aluno, por no mínimo cinco minutos, então o objectivo do exercício terá sido alcançado.

Constataremos que esta ou aquela concentração, será mais ou menos difícil, para um ou outro aprendiz, o que é um sinal de que a função cerebral do sentido em questão é deficiente, ou pelo menos pouco desenvolvida, ou atrofiada. A maioria dos sistemas de aprendizagem só leva em conta uma, duas, no máximo três funções. Os exercícios de concentração realizados com os cinco sentidos fortalecem o espírito e a força de vontade; com eles não aprendemos não só a controlar todos os sentidos e a desenvolvê-los, como também a dominá-los totalmente. Eles são de extrema importância para o desenvolvimento mágico, e por isso não devem ser desdenhados.

Wicca


Wicca é uma religião de natureza xamanística, positiva com duas deidades maiores reverenciadas e adoradas em seus ritos: A Deusa (o aspecto feminino identificado com a Lua e ligado a antiga Deusa-mãe em seu aspecto triplo virgem, Mãe e Anciã) e seu consorte : o Deus Conífero (aspecto masculino de chifres representando a masculinidade e ligado ao Deus-Sol em seu nascer-morrer-e-renascer constante). Os seus nomes variam de uma tradição wiccaniana para outra, e algumas utilizam-se de outros pontões para representar várias faces e estado de ambos os deuses.

Frequentemente, Wicca inclui a prática de várias formas de magia (geralmente propósitos de cura psíquica e física, anulação de negatividade e crescimento espiritual) e ritos para harmonização pessoal com ritmo natural das forças da vida marcadas pelas fases da lua e pelas quatro estações do ano.

Wicca (que também é conhecida como a Arte dos Sábios"" ou simplesmente"A arte") é considerada por muitos uma religião panteísta e politeísta e faz parte de um ressurgimento actual do paganismo, ou movimento neopagão, como muitos preferem chamar.




A maioria dos pagãos parece concordar com várias dessas crenças:

1. A divindade é iminente ou interna, bem como transcendente ou externa. isso é expresso com referência nas frases como: "Tu és Deus" e " Tu és Deusa". Isso pretende representar que os deuses tanto estão no Universo, no Planeta, quanto dentro de cada um de não. Não somos manifestações dos Deuses.

2. Uma multiplicidade de Deuses e Deusas como deidades individuais e como facetas dos dois Aspectos Divinos.

3. Amor e respeito pela Natureza como algo divino por direito próprio fazem da consciencialização ecológica e dessa atividade uma obrigação religiosa.

4. Descontentamento com as organizações religiosas monolíticas, monoteístas, abraãmicas e desconfiança de supostos Messias e gurus.

5. A convicção de que o seres foram feitos para viver vidas repletas de Amor, alegria, prazer e humor. A concepção de "pecado original" inexiste.

6. O direito de agir como bem quiser desde que isso não prejudique ninguém.

7. O conhecimento de que, com treinamento e intenções apropriadas, as mentes e os corações humanos são totalmente capazes de realizar Magia.

8. A importância da consciencialização e celebração dos ciclos Solar e Lunar e também de outros em nossas vidas.




9. Uma grande fé na capacidade das pessoas de resolverem seus próprios problemas e dificuldades.

10. Um total compromisso com o crescimento, evolução e equilíbrio pessoal e universal. espera-se que o pagão realize esforços intermitentes nessas direções

A Religião Wiccaniana é formada de várias tradições como a Gardneriana, Alexandrina, Diânica, Faery Wicca, Wicca, Saxônica, Celtica e outros, cada qual com suas peculiaridades e maneiras, atendendo assim as necessidades da grande variedade de temperamentos que existem entre as pessoas. Várias dessas tradições foram formadas e introduzidas nos anos 60, e, embora seus rituais, costumes, ciclos místicos e simbolismos possam ser diferentes uns dos outros, todas se apoiam nos princípios comuns da Lei da Arte. O dogma (leia-se aqui modo de pensar comum)principal da Arte Wicca é o Conselho Wiccaniano, um código moral simples e benevolente mas de grande aceitação e beleza: "FAZ O QUE TU QUERES, DESDE QUE NÃO PREJUDIQUES NINGUÉM" ou, em outras palavras, você é livre para fazer o que quiser, contanto que, de forma alguma, prejudique alguém - nem mesmo você. ( O Conselho Wiccaniano é extremamente importante e não deve ser esquecido na realização de qualquer encantamento ou ritual mágico, especialmente naqueles que podem ser considerados com não éticos ou de natureza manipuladora).




A Lei Tripla (ou Lei de Três) é uma lei Kármica de retribuição tripla que se aplica sempre que você faz alguma coisa, seja ela boa ou má. Não que será "castigado" por um ato mau, porém, quando você envia uma energia, o curso natural dela é voltar para si. Assim, caso envie algo de negativo, essa força fará seu caminho fortificando-se e retornará até si. Os seguidores da Religião Wicca são chamados de Wiccanianos, Wiccans ou bruxas(os). A palavra bruxo(a) aplica-se (ou ao menos deveria ser aplicada APENAS) aos representantes da Arte. A palavra WARLOCK que significa " aquele que rompe o juramento"é usada para apontar traidores da Grande Mãe.

Bruxos que se renderam a armadilhas como : PODER, EGO, DINHEIRO, ORGULHO e que assim desvirtuaram o verdadeiro intento da Arte, isso quando não a renegaram abertamente passando a adorar o demónio cristão ou a fazer críticas contra a Arte em que se desenvolveu. Como a Arte Wicca é uma religião orientada para a Natureza, a maioria dos seus membros estão envolvido de uma maneira ou de outra com xamanismo, movimentos ecológicos e reivindicações ambientais atuais. Muitos Wiccans usam um ou mais nomes secretos (também conhecidos como nomes mágicos, ou nome de iniciação) para significar o renascimento espiritual e uma nova vida dentro da Arte. Alguns popularizam estes nomes outros preferem mantê-los em segredo, de acordo com sua vontade e com a tradição a que pertencem.

Os Wiccans não aceitam o conceito arbitrário de Pecado original ou do mal Absoluto, e não acreditam em Céu ou Inferno. Eles Creem que quando morremos vamos para a Terra de Verão (ou Terra da Juventude Eterna) onde recobramos nossas forças e nos tornamos jovens novamente. Os bruxos não praticam qualquer forma de Baixa Magia, Magia Negra ou "Mal". Não cultuam nenhum diabo, demónio ou qualquer entidade do Mal, e não tentam converter membros de outra Fé ao paganismo. Respeitam todas as religiões e acham que a pessoa deve ouvir o "Chamado da Deusa" e desejar verdadeiramente, dentro do seu coração, sem qualquer influência externa ou proselitismo seguir o caminho da Arte.


Amarração

O que é?

Trata-se um processo místico por via do qual se invocam entidades espirituais que vão actuar na vida de uma certa pessoa, de forma a influencia-la a ficar com alguém que encomendou esse trabalho.
Que efeitos produz uma amarração?


Uma amarração faz uma pessoa ficar com outra, ou faz ela voltar, faz ela desejar e não conseguir deixar de pensar nessa outra pessoa.

Por isso, como mais abaixo é explicado, o «trabalho de amarração acaba abrindo uma porta para que a pessoa que encomendou a amarração entre por essa porta e acabe conquistando vitoriosamente a vida da outra pessoa.»


Como é que uma amarração consegue produzir esse resultado de união?


Uma amarração produz esse resultado de união porque as entidades espirituais que vão abordar a pessoa amarrada vão causar certos efeitos na vida dela.

Ao assim ser, uma amarração abre aquela porta que estava fechada, para que a pessoa que fez a amarração entre por essa porta e acabe conquistando vitoriosamente a vida da outra pessoa.

Você pergunta:

- que efeitos produz uma amarração? Que efeitos tem o espírito que está operando invisivelmente uma amarração na vida de uma pessoa?

Os espíritos provocarão fundamentalmente 5 tipos de efeitos
na vida da pessoa que estão querendo amarrar a quem encomendou o trabalho de magia.


1-Os espiritos vão murmurar a todo o tempo o nome de quem pediu a amarração, ao ouvido da pessoa amarrada, numa tortura invisível. Se a pessoa for teimosa, ela pode até resistir um certo tempo á tentação de estar com a pessoa que mandou fazer a amarração, mas ela vai sofrer muito se não o fizer.

2- Os espiritos vão embebedar a pessoa amarrada com forte e ardente luxúria, como terrível desejo sexual, abrindo essa pessoa a uma irresistível sede de ter sexo.

3- Os espiritos vão amansar a pessoa, quebrando-lhe o espírito de forma a que a vontade da pessoa vá lentamente vergando e ela fique frouxa e mansa. Podem faze-lo com constantes acontecimentos desmoralizadores e que vão aos poucos abatendo a pessoa. Nesse caso, a pessoa vê todas as portas bloqueadas na sua vida e parece que nada dá certo, que a sorte abandonou a vida dessa pessoa amarrada.

4- Os espiritos vão causar aborrecimentos , infelicidades, perdas, dores, problemas e todo o tipo de contratempos á pessoa amarrada. A pessoa vai sofrer imenso enquanto não estiver com a pessoa que encomendou a amarração, e quando estiver com ela tudo vai acalmar e estar bem. Mas de cada vez que se afastar , essa pessoa amarrada vai sofrer os infernos. E cada vez que se recusar a falar ou voltar, essa pessoa amarrada vai sofrer tormentos. Por isso se costuma dizer numa amarração:

«
que fulano tal não coma se não estiver ao meu lado; que fulano tal não durma se não estiver ao meu lado; que fulano tal sofra todos os mais cruéis tormentos se não estiver ao meu lado; que fulano tal não tenha nenhuma felicidade se não estiver ao meu lado, etc….
»


5- Os espiritos podem mesmo infiltrar-se nos sonhos da pessoa amarrada, atormentando-a com constantes visões da pessoa que encomendou a amarração, ou com sonhos eróticos com essa pessoa, ou com pesadelos sem fim, gerando grande instabilidade mental e espiritual. Ao faze-lo, estão torturando e quebrado o espírito da pessoa amarrada para que ela fique fraca e ceda aos desejos da pessoa que fez o trabalho.


Ao realizar todos estes 5 tipos de efeitos na vida da pessoa amarrada, o trabalho de amarração acaba abrindo uma porta para que a pessoa que encomendou a amarração entre por essa porta e acabe conquistando vitoriosamente a vida da outra pessoa.

Por isso, é fácil entender que um espírito das trevas vai «pegar no pé» e «agarrar-se ao pescoço» de uma pessoa amarrada tal como um lobo «ferra» num carneiro. Ele vai «beber o sangue espiritual» dessa pessoa para vergar a vontade dela, ele vai atormentar a pessoa até fazê-la seguir outro rumo de vida, ele vai encher de desejo e tentação o corpo dessa pessoa, ele vai infernizar a vida dessa pessoa até ela estar junto de quem encomendou o trabalho de amarração.

A Igreja e a Magia


Da mesma forma, ( embora muito padres neguem a magia, ao passo que outros a defendem), a verdade é que cada vez que se celebra uma missa, esta-se realizando um ritual de magia branca, pois está-se por certos meios e processos litúrgicos, a invocar , ou o espírito de deus, ou espíritos celestes, para comunicar com eles, ou tentar obter um certo objectivo. No caso da missa cristã, o padre acende velas, queima incenso, oferece pão e vinho, tudo isto para invocar um espírito, seja ele o espírito de Deus, ou de um Santo ou de um Anjo. A este tipo de ritual, chama-se magia branca.



A invocação de espíritos é uma pratica religiosa comum, pois na Bíblia está escrito «Deus é espírito», e ao invocá-lo numa missa, está-se invocando um Espírito. Na Bíblia também está escrito que os anjos são espíritos e que Deus tem milhares deles ao seu dispor. Ao invoca-los numa missa, está-se invocando espíritos para obter um certo fim, como uma bênção. E isso, é nem mais nem menos que: Magia....!"