Magia
dos elementos
ÁGUA-
A energia da água pode estimular a intuição e ajudar a expressar
os sentimentos com mais facilidade. Atua também em questões
práticas , como adquirir jogo de cintura em situações complicadas.
Ter a popularidade e vencer a timidez.
TERRA-
Este elemento está ligado à conquista materias, à saúde e ao
trabalho. Sua influência é ideal para quem busca segurança e
determinação para começar um projeto novo ou procurar emprego.
FOGO-
Se você está meio desanimada a vibração do elemento fogo,
certamente lhe proporcionará mais entusiasmo e otismismo, para pôr
em prática seus objetivos, aumenta também a criatividade e bom
humor.
AR-
O elemento ar pode ser requisitado para desenvolver a inteligência,
o lado racional, a memória e a capacidade de comunicação verbal e
corporal.
RITUAIS
Elemento
Água
Realize
este ritual na lua crescente ou nova. Coloque 3 cristais (Quartzo
Rosa, Quartzo Verde e Quartzo Branco) em uma jarra com um litro de
água. Deixe repousar por três dias. No quarto dia retire os
cristais e distribua a água em quatro copos. Beba o primeiro em
jejum.
Elemento
Terra
Para
alcançar uma graça, realize esse ritual na lua minguante. Escreva a
lápis na casca de ovo tudo o que você deseja eliminar da sua vida.
Enterre-a num jardim qualquer e logo notará os resultados.
Elemento
Fogo
Não
realize este ritual na lua minguante. Com um algodão, passe óleo em
uma vela vermelha. Pode ser óleo de bebe de amêndoas ou ainda óleo
aromático. Acenda a vela e concentre-se na chama energizante e
purificadora, pensando no seu pedido. Deixe a vela queimar até o
fim, certificando-se de que está em lugar seguro para evitar
acidentes.
Elemento
Ar
Pode
ser feito em qualquer fase lunar. Muito indicado para vésperas de
exames. O simples facto de acender um incenso, aprimora as suas
qualidades relacionadas ao ar dentro de si. Então queime um (de
preferência, relacionado aos eu signo) e energize o seu ambiente de
trabalho ou aquele canto de sua casa onde costuma estudar.
Aumentando
a sua visão
O
olho humano normal é capaz de detetar a luz de um palito de fósforo
numa noite escura a uma distância de quinze milhas. É capaz de
detectar a luz de uma vela a uma distância de 30 milhas. Quando uma
pessoa, que não sofra de cegueira nocturna, passa num local
brilhante iluminado para outro obscuro, os seus olhos podem tornar-se
até duas mil vezes mais sensível a luz. O olho é a base mais
importante dentre todos os sentidos do homem, e um dos mais
extraordinários órgãos do corpo humano.
No
entanto muitas pessoas têm dificuldades visuais. Possivelmente a
metade da população jovem não vê bem sem lentes corretivas, sendo
que com a idade esta número aumenta. A maioria das pessoas mais
velhas sofre do que se chama "visão de meia idade",ou
presbiopia, que é causada pela atrofia do músculoo ciliar no olho e
por um gradual endurecimento da lente cristalina que é usada para
focalizar.
Há
algo de estranho nisso, porque todos os órgãos do corpo humano
parecem ser capazes de auto-regeneração, especialmente nas pessoas
jovens. Como dizem os médicos, medicus curat, natura sanat: o médico
trata, a natureza cura. Somente o olho é a exceção a esse
privilégio, e somente o olho deve em todos os casos, se ajustar ao
que um profissional do ramo chamou de "aquelas valiosas
muletas"- os óculos.
Isso
soa estranho a um oculista, que esta acostumado a questionar teorias
ortodoxas sobre isto e aquilo, mas isso também soou estranho para
pelo menos um oculista - o ocultista nova-iorquino chamado Willian
Horatio Bates.
O
Dr. Bates acredita, que os ósculos externos podem estar puxando o
olho fora de forma em uma pessoa com problemas visuais e que, se essa
situação for corrigida, a pessoa será capaz de enxergar
normalmente sem o uso de lentes corretivas. Se isto for verdade,
significa o fim de uma grande e poderosa indústria. E sendo esse o
caso, não é de surpreender que as teorias de Bates encontraram
pouco eco entre os fabricantes de óculos.
Uma
intensa campanha de propaganda foi iniciada para convencer as pessoas
de que elas precisavam continuar comprando óculos para sempre. Foi
mostrado que algumas das teorias de Bates eram completamente
extravagantes, e sugeriu-se, com base nisso, que seus métodos não
funcionariam.
Entretanto,
o facto é que eles funcionam. Harris Gruman, especialista em olhos,
que avaliou as teorias e os métodos de Bastes, escreveu que "apesar
de suas hipóteses e teorias, (Bates) encontrou alguns métodos
valiosos para socorrer a vista humana. O tempo tem provado do que
eles são valiosos, e por isso o mundo deveria ser-lhe grato".
Lawrence
Galton menciona uma mulher que tinha somente um décimo da visão o
normal, e que poderia, portanto, ser considerada quase cega. Depois
de poucos meses de tratamento visual ela passou num teste de direçãoo
de veículos com 20/40 da visão. Em dois anos sua visão tornou-se
completamente normal.
A
base disso é bastante simples: a visão consiste de três processos:
sentir, selecionar e perceber. Somente o primeiro deles - sentir -tem
a ver com os olhos. Selecionar e perceber acontecem inteiramente no
cérebro.
"A
origem de qualquer erro de refração", escreveu ele, "e
simplesmente um pensamento - um pensamento errado - e seu
desaparecimento é tão rápido quanto o pensamento espairece".
Existem
várias maneiras de inverter esse processo. O Dr. Forbes Winslow cita
um "oculista eminente" dizendo que "a luz é nociva
aos olhos na proporção que os raios vermelhos e amarelos
prevalecem". Ele produzem o que ele chama de "excitamento
cerebral e visual" - tensão (stress) em linguagem moderna
-"seguindo de debilidade de retina", Quebra-luzes que
favorecem a calma, e cores calmantes, como azul, produzem menos
tensão e melhor visão.
Outra
técnica é a que Bates chama defixação cental. A média de
distancia de leitura é quatorze polegadas. A melhor claridade é
obtida dentro de um círculo de uma polegada e meia de diâmetro.
Esta é parte da página impressa que produz uma imagem exatamente no
centro da retina.
Desde
que nesse circulo de uma polegada e meia que se pode ser melhor, é
obtido que você deseja orientar seus olhos de modo que, para onde
quer que deseje olhar, produza uma imagem naquela área. O seu
cérebro tem que se esforçar mais para analisar imagens na borda da
retina. Isso produz pressão, que causa um erro de acomodação, o
qual produz mais pressão, e assim sucessivamente. Entretanto, quando
olha, precisa de estar certo que está a olhar directamente para o
que quer que seja que esteja olhando. Simples como é esse princípio,
ele não ocorre em muitas pessoas que são treinadas em ópticas.
Para
encorajar a fixação central, Bates recomenda exercício de
mobilidade e oscilação. Da próxima vez que estiver a caminhar pela
rua, olhe as pessoas do outro lado da mesma. Olhe directamente para a
primeira pessoa, então permita que seus olhos passem calmamente de
pessoa para pessoa. A cada vez, olhe directamente para o seu alvo.
Depois
de ter tentado isso, tente mover seus olhos para a frente e para traz
de modo que você tenha a ilusão de coisas "oscilado" de
um lado para outro. Este é essencialmente um exercício de
relaxamento. Evite olhar fixamente, conserve seus olhos nivelados
enquanto você oscila, e permita-se pestanejar. Pestanejar não
somente relaxa o olho, como ajuda a mantê-los limpos, e oscilando
terá a idéiade olhar calmamente, sem pressão.
Apresentarei
aqui somente mais um exercício de Bates. É aquele que é mais
interessante para os ocultistas. Aquele que desejam trabalhar com o
sistema mais completo de Bate, melhor farão se obterem um dos
excelentes manuais que foram publicados. Especialmente recomendado é
The Art of Seeing, de Aldous Huxley. Não o somente foi escrito por
um dos grandes homens de letras da Inglaterra, como também é
amplamente encontrado nas bibliotecas públicas. Quanto a não, eu
recomendaria a palma para aqueles que tem visão até 20/20.
Como
a oscilação, a palma é um exercício de relaxamento.
Diferentemente da oscilação, é feito com os olhos fechados,
usualmente depois de outro exercício ocular.
O
que deve fazer é cobrir seus olhos fechados com as palmas das suas
mãos. Os seus olhos devem estar relaxados e não deve haver tensão
nas suas mãos e nem nos músculos de sua face. Não deve esfregar os
olhos com as palmas das mãos. Permita somente que suas palmas toquem
ligeiramente as pálpebras e, enquanto faz isso, visualize um mar de
escuridão.
Bates
diz que, a medida em que não veja a escuridão enquanto estiver
fazendo esse exercício, está sofrendo de tensão mental e
consequentemente pressão. "Quando se puder palmar
perfeitamente", escreveu ele, "verá um campo tão negro
que é impossível lembrar, imaginar, ou enxergar coisa mais negra, e
quando for capaz disso, sua visão será normal". Aldous Huxley
recomenda o exercício mental quando o método normal é impossível.
Simplesmente feche os olhos e imagine que cobriu com as suas palmas.
Certamente não é tão efectivo quanto usar as mãos, mas em todo
caso extremamente benéfico.
Diário
Mágico
Em
nossa casa, assim como no nosso corpo e na nossa alma, precisamos
sempre saber o que fazer e como fazer. Por isso a nossa primeira
tarefa é de nos conhecermos a nós mesmos. Todo sistema inicial, de
qualquer tipo, sempre impõe essa condição. Sem o auto-conhecimento
não existe a escalada verdadeira.
Adopte
um diário mágico e tome nota de todas as facetas negativas da sua
alma. Esse diário deve ser do seu uso exclusivo e não deve ser
mostrado e ninguém; é um assim chamado livro de controle, só seu.
No autocontrole de seus defeitos, hábitos, paixões, impulsos e
outros aspectos desagradáveis de carácter, deve ser rígido e duro
consigo mesmo. Não seja condescendente consigo próprio, não tente
embelezar nenhum de seus defeitos e deficências. Medite e reflita
sobre si mesmo, desloque-se a diversas situações do passado para
lembrar como se comportou aqui ou ali, quais os defeitos e
deficiências que surgiram nessa ou naquela situação. Tome nota de
todas as suas fraquezas, nas suas nuances e variações mais subtis.
Quanto mais descobrir, tanto melhor. Nada deve permanecer oculto ou
velado, quer sejam defeitos e fraqueza mais evidentes ou mais subtis.
Aprendizes especialmente dotados conseguiram descobrir centenas de
defeitos nos matizes mais tênues; dispunham de uma boa capacidade de
meditação e de penetração profunda na própria alma. Lave a sua
alma até que se purifique, dê uma varridela em todo o seu "lixo".
Essa
auto-análise é um dos trabalhos mágicos prévios mais importantes.
Muitos sistemas ocultos negligenciam-no, e por isso também têm
pouco sucesso. Esse trabalho prévio na alma é a coisa mais
importante para o equilíbrio mágico, pois sem ele não há
possibilidade de uma escalada regular nessa evolução. Devemos
dedicar alguns minutos de nosso tempo, na parte de manhã e também à
noitinha, ao exercício de nossa auto-crítica. Dedique-lhe também
alguns instantes livres de seu dia; use esse tempo para reflectir
intensamente se ainda há alguns defeitos escondidos, e ao
descobri-los coloque imediatamente no papel, para que nenhum deles
fique esquecido. Sempre que se lembrar de algum defeito, "Não
hesite, anote-o imediatamente!".
Caso
não consiga descobrir todos os seus defeitos numa semana, prossiga
por mais uma semana com essas pesquisas até que seu assim chamado
"registro de pecados" esteja definitivamente esquematizado.
Depois de conseguir isso numa ou duas semanas passe para o exercício
seguinte. Através de uma reflexão precisa, tente atribuir cada um
dos defeitos a um dos quatro elementos. Arranje uma rubrica, no seu
diário, para cada um dos elementos, e anote abaixo dela os defeitos
correspondentes. Coloque aqueles defeitos sobre os quais tiver alguma
dúvida, sob a rubrica "indiferente". No decorrer do
trabalho de desenvolvimento, terá condições de determinar o
elemento correspondente a cada um dos defeitos.
Assim
por exemplo, você atribuirá ao elemento fogo os seguintes defeitos:
irritação, ódio,ciúmes,vingança, ira. Ao elemento ar atribuirá
a leviandade, a fanfarronice, a super valorização do ego, a
bisbilhotice, o esbanjamento; ao elemento água, a indiferença, o
fleomatismo, a frieza de sentimentos, a transigência, a negligência,
a timidez, a teimosia, a inconstência. Ao elemento terra atribuirá
a susceptibilidade, a preguiça, a falta de consciência, a lentidão,
a melancolia, a falta de regularidade.
Na
semana, reflita sobre cada umas das rubricas e divida-a em três
grupos. No primeiro grupo coloque os defeitos mais evidentes, que o
influenciam com mais força, e que surgem já na primeira
oportunidade, ou ao menor estímulo. No segundo grupo coloque aqueles
defeitos que surgem mais raramente e com menos força. E no terceiro,
na ultima coluna, coloque finalmente aqueles defeitos que chegam à
expressão só de vez em quando e em menor escala. Isso deve ser
feito desse modo também com todas as outras rubricas de elementos,
inclusive com os defeitos indiferentes. Trabalhe sempre
escrupulosamente, e verá que vale a pena!
É
exactamente desse modo que devemos proceder com as características
boas de nossa alma. Elas também deverá o ser classificadas sob as
respectivas rubricas dos elementos; e não se esqueça das três
colunas. Assim por exemplo, você atribuirá ao elemento fogo a
atividade, o entusiasmo, a determinação, a ousadia, a coragem. Ao
elemento ar atribuirá o esforço, a alegria, a agilidade, a bondade,
o prazer, o optimismo, e ao elemento água: a sensatez, a sobriedade,
a fervosidade, a compaixão, a serenidade, o perdão, a ternura.
Finalmente, ao elemento terra: atribuirá a atenção, a
perseverança, a escrupulosidade, a sistematização, a pontualidade,
o sentido de responsabilidade.
Através
desse trabalho, obterá dois espelhos astrais da alma, um negro com
as características anímicas ruins, e um branco com os traços bons
e nobres do seu carácter. Esse dois espelhos mágico devem ser
considerados dois autênticos espelhos ocultos, e fora o
proprietário, ninguém tem o direito de olhar para eles. Caso lhe
ocorra, ao longo do seu trabalho de evolução, mais uma ou outra
característica boa ou ruim, ele ainda poderá incluí-la sob a
rubrica correspondente. Esses dois espelhos mágicos dá ao mago a
possibilidade de reconhecer, com bastante precisão, qual dos
elementos é o predominante em seu caso, no espelho branco ou negro.
Esse reconhecimento é necessário para se alcançar o equilíbrio
mágico.
Controlando
o pensamento: Exercícios de Concentração
Visuais
Coloque
alguns objectos à sua frente, por exemplo, um garfo, uma faca, uma
cigarreira, um lápis, uma caixa de fósforos, e fixe o pensamento
num deles, durante algum tempo. Memorize exatamente sua forma e sua
cor. Depois feche os olhos e tente imaginar esse mesmo objecto tão
plasticamente quanto ele é, na realidade. Caso ele lhe fuja do
pensamento, tente chamá-lo de volta. No início só conseguirá
lembrar-se dele por alguns segundos, mas com alguma perseverança e
repetição constante, de um exercício a outro o objecto tornar-se-à
cada vez mais nítido, e a fuga e o retorno do pensamento
tornar-se-ão cada vez mais raros.
Não
devemos assustar-nos com alguns fracassos iniciais, e se nos
cansarmos, devemos passar ao objecto seguinte. No começo não se
deve praticar o exercício por mais de dez minutos, mas depois
deve-se aumentar a sua duração gradualmente até chegar a
meia-hora.
Depois
de superarmos esse etapa podemos prosseguir, tentando imaginar os
objectos com os olhos abertos. Os objectos devem tornar-se visíveis
diante de nossos olhos como se estivesse suspensos no ar, e tão
plástico a ponto de parecerem palpáveis. Não devemos tomar
conhecimento de nada que esteja em volta, além do objecto imaginado.
Nesse caso também devemos controlar as perturbações com a ajuda do
colar de contas. O exercício será bem sucedido quando conseguirmos
fixar o nosso pensamento num objecto suspenso no ar, sem nenhuma
interferência, por o mínimo de cinco minutos seguidos.
AUDITIVOS
Depois
da capacidade de concentração visual, vem a capacidade auditiva.
Nesse caso a força de auto-sugestão tem no início uma grande
importância. Não se pode dizer diretamente: "Imagine o
tic-tac- de um relógio" ou algo assim, pois sob conceito
"imaginação" entende-se normalmente a representação de
uma imagem, o que não pode ser dito para os exercícios de
concentração auditiva. Colocando esse idéia de um modo mais claro,
podemos dizer: "Imagine estar ouvindo o tic-tac de um relógio".
Para fins elucidativos usaremos essa expressão; portanto, tente
imaginar estar ouvindo o tic-tac de um relógio de parede.
Inicialmente só conseguirá fazê-lo durante alguns segundos, mas
com alguma persistência esse tempo irá melhorando gradualmente e as
perturbaçõess diminuirão. Depois, deverá tentar ouvir o tic-tac
de um relógio de bolso ou de pulso, e ainda, o badalar de sinos nas
mais diversas modulações. Faça outras experiências de
concentração auditiva, como toque de gongo, pancadas de martelo e
batidas em madeiras; ruídos diversos, como arranhões, arrastamento
dos pés, trovões, o barulho suave do vento a soprar e até o vento
mais forte de um furacão, o murmúrio da água de um rio, e ainda, a
música de instrumentos como o violino e o piano. Neste exercício o
importante é concentrar-se só auditivamente e não permitir a
interferência da imaginação plástica. Caso isso aconteça, a
imagem deve ser imediatamente afastada; no badalar dos sinos, por
exemplo, não deve aparecer a imagem dos sinos, e assim por diante. O
exercício estará completo quando se conseguir fixar a imaginação
auditiva por no mínimo cinco minutos.
SENSORIAIS
O
exercício seguinte é a concentração na sensação. A sensação
escolhida pode ser frio, calor, peso, leveza, fome, sede, e deve ser
fixada na mente até se conseguir mantê-la, sem nenhuma imaginação
auditiva ou visual, durante pelo menos cinco minutos. Quando formos
capazes de escolher e de manter qualquer sensação, então poderemos
passar ao exercício seguinte.
GUSTATIVOS
A
última concentração o que nós sentimos é o paladar. Sem pensar
numa comida ou bebida ou imaginá-la, devemos concentrar-nos no seu
paladar. No início devemos escolher as sensações de paladar mais
básicas, como o doce, o azedo, o amargo e o salgado. Quando tivermos
conseguido firmá-las, poderem os passar ao paladar dos mais diversos
temperos, conforme o gosto do aprendiz. Ao aprender a fixar qualquer
um deles, segundo a vontade do aluno, por no mínimo cinco minutos,
então o objectivo do exercício terá sido alcançado.
Constataremos
que esta ou aquela concentração, será mais ou menos difícil, para
um ou outro aprendiz, o que é um sinal de que a função cerebral do
sentido em questão é deficiente, ou pelo menos pouco desenvolvida,
ou atrofiada. A maioria dos sistemas de aprendizagem só leva em
conta uma, duas, no máximo três funções. Os exercícios de
concentração realizados com os cinco sentidos fortalecem o espírito
e a força de vontade; com eles não aprendemos não só a controlar
todos os sentidos e a desenvolvê-los, como também a dominá-los
totalmente. Eles são de extrema importância para o desenvolvimento
mágico, e por isso não devem ser desdenhados.